quinta-feira, 22 de setembro de 2016

A Menina Que Roubava Livros

Olá todos. Tudo bem com vocês?

Já tem um tempinho que não trago resenha para vocês, neh? O motivo na verdade, é que minha rotina esta muito corrida, mas vou deixar uma resenha de um livro que já li algum tem tempo atrás.



Ficha Técnica:
Nome: A Menina que roubava livros (The Book Thief);
Data da primeira publicação: 2005
Autor: Markus Zusak
Adaptação para o cinema: A Menina Que Roubava Livros (2013)
Gêneros: Ficção, Ficção juvenil, Romance, História, Ficção histórica.



“'Quando a morte conta uma história, você deve parar pra ler”.

A Morte

O primeiro tópico é meio macabro, no entanto, é essencial para a história, afinal a narradora é uma pessoa, ou espirito, ou anjo, quem você quiser definir como tal, mas vamos trata-la como pessoa aqui na resenha ok?

Ela começa a narrativa se presentando, e de uma forma muito peculiar ela conta um pouco de sua rotina.
A Morte tem uma rotina bem intensa, um trabalho que ela infelizmente não tira férias, e para não tornar esse “trabalho” totalmente insuportável, ela procura se distrair, e é nas cores do dia que ela consegue fazer isso. Ela explica que para cada fase do dia tem uma cor especifica (algo bem interessante de se observar).
É se distraindo que ela consegue evitar os vivos, pois todos eles precisam lidar com a dor da perde e desespero no momento que ela muito delicadamente leva a alma das pessoas queridas.

Mas, o destino às vezes faz com que ela em RAROS momentos acabe observando um ou outro que se destaca na multidão, e dentre essas raridades, ela conhece Liesel (próximo tópico) e se afeiçoa a menina. Mesmo em uma rotina corrida, ela conta como se encontrou com esse “vivo” por três vezes.

Allana: toda a narrativa trás pontos delicados e o autor soube criar uma atmosfera meio surreal e ao mesmo tempo realista, afinal ele trata de um  tema que é muito sombrio, digo isso, pois a história se ambientada na Segunda Guerra Mundial, onde um GRANDE número de pessoas que foram perseguidas e boa parte mortas pelo simples fato de serem judeus ou mesmo  um comunista.

A Ladra de Livros

Liesel Meminger é o centro da história, pessoa por quem a Morte tem grande interesse. Ela é uma pequena e assustada menina que depois de ser adotada por um casal alemão, logo após perder o irmão e a mãe ter quer fugir, precisa se adaptar a nova vida, um lar desconhecido, mas que aos poucos aprende a amar seus novos pais, tornando o “pai” seu verdadeiro porto seguro, alguém que tinha cheiro, vida e muito valor.

Como o titulo diz, ela roubava livros, o primeiro foi “O Manual do Coveiro”, em momento muito especifico onde aquele simples objeto quadrado de capa dura se tornaria o ponto inicial de uma bem sucedida carreira “criminosa”.  Detalhe, ela não sabe ler, veremos ao longo da história quem foi responsável pela missão de alfabetiza-la.

Teve um hiato entre o primeiro livro roubado e o segundo, que na contagem final foram 14 livros, mas apenas 10 teve um real significado para ela, pois 6 foram roubados, 1 apareceu na mesa da cozinha, 2 foram feitos por um certo personagem que nos fará se emocionar e 1 entregue em uma suave tarde por alguém que se tornaria a melhor amiga dela. (trecho tirado do livro)
Ela descobrirá que através dos livros, um novo mundo se abrirá e novos horizontes muito sutilmente podem ser visualizados.

Allana: o que falar da Liesel? Uma menina que me cativou com sua inteligência e paixão por livros? Que suportou dores tão extremas? E que mesmo em uma época tão triste da humanidade, soube sobreviver?
Teve muitos momentos que se pudesse a pegaria no colo e levaria para casa, apesar de ser uma criança, toda a história mostra um lado maduro e inteligente de ver as tragédias das vidas.

Hans Hubermann

Hans é o pai adotivo de Liesel, é um pintor que faz alguns bicos e em algumas noites da semana toca acordeão muito razoavelmente.

Num primeiro momento, alguém que não apresenta valor algum, invisível em meio a multidão, no entanto, ao observar bem de perto, tem um brilho nos olhos, um lago de bondade dentro deles, isso que a menina viu assim que seus olhos se encontraram mais intensamente. Para ela, alguém que sabia que poderia contar, que traria conforto e música para sua vida. Sem contar que ele foi o responsável pela alfabetização dela, ensinando a ler e escrever as duas da madrugada.

Allana: os momentos que mais me emocionei foram as dela com o pai, a forma como ela se sentia ao lado dele, do conforto e carinho que a presença dele transmitia. Hans foi um personagem que aprendi a amar, um homem tão bondoso e fiel, que nos surpreende ao longo da história.

Rosa Hubermann

Agora lhes apresento a mãe adotiva de Liesel, uma especialista em xingamentos, além disso, lava e passa as roupas das as cinco famílias mais ricas da região.

Ela tem uma personalidade bem difícil, o oposto do marido, que é calmo e quieto, ela adquiriu um novo hobby ao longo da convivência com a Liesel, o de implicar com ela, mas de uma forma muito estranha, era a maneira dela expressar o amor que sentia pela menina.

Allana: Rosa tem um temperamento bem ruim, mas quando vamos conhecendo o dia a dia dela percebemos que por trás de toda briga e implicâncias, ela nos surpreende com muitas atitudes e nos revela uma mulher forte.

Max Vandenburg

Max é um judeu, que depois de alguns desdobramentos vai morar na casa dos Hubermanns, ele se torna o melhor amigo de Liesel.

Allana: falei apenas isso sobre o Max, pois ele é um personagem muito forte na história, mas não poderia contar sem revelar algumas coisas. Ele é um personagem cativante e que será uma peça muito importante na vida da nossa menina.

Rudy Steiner

Rudy é um dos primeiro amigos de Liesel, ele na verdade se apaixona por ela, e vivia fazendo aposta para tentar beija-la rsrs, sempre de bom humor aceitava as várias aventuras que lhes era proposto. Ele era conhecido por um episodio, onde se pintou de preto para fingir ser um famoso corredor (outra paixão da vida dele), mas em uma época onde ser diferente era muito perigoso, o pai dele o alertou a nunca mais fazer tal coisa, no caso se pintar de preto.

Allana: Rudy é aquele tipo de personagem que alivia as tensões sabe? O que mais me impressionou foi à devoção e sinceridade que ele tinha, e torcia  muito para que ele conseguisse o tão sonhado beijo rsrsrs.

Considerações finais.

Meus queridos, se você ainda não leu esse livro, já lhe adianto que a história é MEGA cativante, a narrativa tem umas jogadas super inteligentes, os personagens com histórias incríveis, mesmo se tratando de um tema tão pesado, o autor consegue nos envolver com cada desdobramento e com o crescimento de cada um deles, principalmente de Liesel, sem contar que o final te faz ficar chocada, pelo mesmo eu fiquei. Também o que me chamou a atenção, foram algumas ilustrações que contém no livro e a capa tão interessante.

Se não bastasse eu ter me apegado aos personagens, ainda tive a chance de ver o filme, que para minha alegria foi fiel ao livro, claro trazendo as partes mais importantes.

Para finalizar, lhes digo que já li esse livro três vezes, e em todas elas pude sentir novas emoções, sentimentos e uma sensação de abandono, daqueles que você sente depois de viver com personagens tão queridos.

Classificação: 4 Cerejas

Então se você gostou tanto do livro quanto da resenha, não deixe de comentar e compartilhar com a galera enh?!

Beijokinhas e até aproxima.


Por Allana.

2 comentários:

  1. Amei a resenha e pode ter certeza que tirarei um tempinho pra ler o livro. Eu me acabei com o filme e sei que o livro ainda me fará ter fortes emoções. Bjux e Sucesso sempre.

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  2. Obrigada Juh, sua opinião é muitoooo importante.
    Não deixe de ler o livro, pois tem mais detalhes e a emoção é ainda maior.
    Bjos

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