quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O Pequeno Principe

Olá queridos e queridas. Tudo bem com todos?

É o seguinte, vou fazer uma resenha rapidinha para vocês, o livro é um clássico, muitos já ouviram falar ou já leram O Pequeno Príncipe. Só digo sinceramente que gosto muito da história e o que ela consegue passar. Para quem ainda não leu, já adianto que o livro é um absurdo de tão fofo rsrs, pois nele tem várias ilustrações feitas pelo próprio autor.




Ficha Técnica:
Nome: O Pequeno Príncipe ( The Little Prince)
Data da primeira publicação6 de abril de 1943
GênerosNovela, Fábula, Literatura infantil, Ficção.






O Aviador.






A história é contada em primeira pessoa pelo Antoine, ele faz um breve relato sobre algo da própria infância e depois já parte direto para a vida adulta quando se torna um Aviador e cai no deserto do Saara.



É nesse local, perdido na imensidão do deserto que ele encontra um pequeno ser, que a principio ele acredita ser uma miragem, mas depois do “susto” ele vê alguém que o mudaria e tocaria o seu coração muito profundamente.


O Pequeno Príncipe.




O nome já diz, ele era um pequeno príncipe rsrs, ele veio de um asteroide chamado B612, um lugar muito pequeno (diga-se de passagem) tanto que se ele mudasse a cadeira um pouco para o lado ele poderia ver o pôr do sol quantas vezes desejasse, e ele AMAVA o pôr do sol de tal forma que certa vez assistiu 43!!


O nosso menino tinha muitas responsabilidades, pois precisava cuidar de 3 vulcões( 2 em atividade e 1 extinto), arrancar os pés de baobás e algum tempo depois de uma Flor por quem teria um amor sofrido.




A Flor.



Como em todo lugar, seja planeta ou asteroide, sempre existirá sementes boas e outras ruins, e o nosso Príncipe tinha a responsabilidade de cuidar da terra dele para que as sementes ruins não destruíssem o seu pequeno lar.

Acontece que certo dia uma semente diferente apareceu e curiosamente o Príncipe cuidou com muito carinho, até que daquela semente desconhecida nasceu uma linda e super vaidosa Flor.

Mas tudo começa a dar errado, quando ela insiste em reclamar de tudo e criticar aquele que tinha tanto zelo por ela, a ponto dele ficar triste e decidi ir embora.


As Aventuras do Pequeno Príncipe



A partir do momento que ele sai de casa, ele conhece outros asteroides e planetas, mas nenhum deles consegue preencher o vazio que ele tinha na alma, até que ele chega na Terra e conhece uma esperta raposa, que explica para ele algumas coisas interessantes sobre os habitantes daquele lugar e lições importantes sobre amizade.


É também nessa sua passagem pela Terra, que ele pouco antes de retornar para a sua Flor, acaba conhecendo o aviador e conta para ele tudo o que tinha vivido ate o momento do encontro deles.

Considerações finais.

Eu não coloquei nenhum tipo de comentário em cada paragrafo como sempre faço, pois queria fazer uma observação geral.

Eu gosto muito da forma como toda a historia é abordada, a leitura é simples e bem engraçada (em algumas partes).

Quando disse que tem lições importantes, falei sério,  algo que me chamou atenção foi o fato de como ao nos tornarmos “adultos” esquecemos ou não temos tempo de pensar em coisas realmente importantes e as vezes até deixamos de lado um pouco da nossa essência em busca de algo que talvez sejam apenas caprichos.
Classificação – 3 cerejas

É isso meus lindos, acho que não consegui fazer uma resenha pequena rsrs. Mas caso tenham gostado, comente e compartilhe com seus amigos e família, ok?

Beijokinhas e até a próxima.

Por Allana.



sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Questão de Tempo


E se cada momento da vida viesse com uma segunda chance?

Hi darlings, e aí o que vocês fariam se cada momento viesse com uma segunda chance? Eu provavelmente ia aproveitar as segundas chances pra prestar mais atenção nas aulas HAHAH. Mas não vamos falar sobre mim e sim sobre Tim o personagem cativante vivido por Domhnall Gleeson do filme que abordaremos na resenha de hoje, preparados? Então vamos lá.



 
Ficha Técnica:
Nome: Questão De Tempo (About Time)
Data de lançamento: 20/12/2013
Direção: Richard Curtis
Gênero: Romance / Fantasia
Nacionalidade: Reino Unido.




Sinopse:
Ao completar 21 anos, Tim (Domhnall Gleeson) é surpreendido com uma notícia dada por seu pai (Bill Nighy) de que pertence a uma linhagem de viajantes no tempo. Ou seja, todos os homens da família conseguem viajar para o passado, bastando apenas ir para um local escuro e pensar na época e no local para onde deseja ir. Cético, a princípio Tim logo se empolga com o dom ao ver que seu pai não está mentindo. Sua primeira decisão é usar esta capacidade para conseguir uma namorada, mas logo ele percebe que viajar no tempo e alterar o que já aconteceu pode provocar consequências inesperadas.

Bem galera, quando eu vi os cartazes do filme, a sinopse e divulgação, imaginei uma comédia romântica comum e até clichê como a maioria das outras, depois do trailer tive vontade de ver o filme, pois fiquei realmente curiosa e agora depois de assistir algumas vezes estou surpresa e mais que isso, estou encantada.

Enredo:

O filme começa com uma narração em 1° pessoa de Tim nos contando um pouco de sua rotina com sua família e nessa hora vemos o quão divertida é a família dele, composta por:  Pai, Mãe, o Tio e a irmã Kit Kat por quem Tim tem um amor incondicional a descrevendo como “A coisa mais maravilhosa do mundo”. Tim completa 21 anos, então o pai decide lhe contar um segredo de família, onde os homens da família tem a capacidade de viajar no tempo, basta estar em um lugar escuro (ter um armário por perto ajuda), fechar os punhos e pensar no tempo em que quer reviver, depois que finalmente ele percebe que o pai não está mentindo ele já pensa logo em usar os “poderes” pra arrumar uma namorada (Ôh carência).


Tim se muda para Londres onde conhece a bela Mary (Rachel McAdams) uma ávida fã da Kate Moss, ele se apaixona e a partir daí vemos ele se dedicar intensamente para conquista-la chegando a voltar no tempo várias vezes pra criar momentos fantásticos pros dois. E gente, é daí que o filme atinge um nível muito alto de fofura e de qualidade também, podemos ver isso na cena em que nos é apresentada a evolução do relacionamento do casal, de maneira simples e ao som de How Long Will I Love You, pra derreter qualquer coração. 


O filme também explora muito bem a relação entre pai e filho, tornando as cenas de Tim com seu pai muito agradáveis, pela qualidade dos diálogos e a maneira breve e até fácil de como o pai explica os questionamentos a respeito da viagem no tempo. Essa relação também nos proporciona o que na minha humilde opinião é a cena mais bonita do longa, que é Tim quando criança e seu pai caminhando em uma praia, essa cena deixa clara a mensagem que o filme quer passar, de que cada simples momento de sua vida com alguém que você ama deve ser aproveitada ao máximo.

No fim, o filme encanta, pois a ideia dele não é mostrar a viagem no tempo como algo complexo como estamos acostumados a ver, nem o romance clichê onde o relacionamento do casal está acima de tudo e todos. Aqui a prioridade é mostrar a relação do personagem com as pessoas que ele ama, e na questão de não ser clichê a escolha do elenco ajudou muito, tendo em vista que o personagem principal não é nenhum galã, mas ele conquista pelo carisma e até mesmo por seu jeito desastrado.

Sobre o diretor

Richard Curtis já dirigiu e roteirizou outros filmes tão fofos quanto Questão de Tempo, alguns deles são:

  •  Simplesmente amor (Diretor, 2003).
  •  O diário de Bridget Jones (Roteiro, 2001).
  • Um Lugar chamado Notting Hill (Roteiro, 1999).
  • Quatro casamentos e um funeral (Roteiro, 1994).

Com esse trabalho tão bonito que ele fez em Questão de Tempo, vale a pena conhecer os demais.

Bom gente, adorei falar desse fantástico filme, não dei spoilers, pois quero que assistam e se surpreendam, depois voltem e comentem o que acharam.

Classificação: 4 cerejas

P.S.: Reparem que o Domhnall Gleeson (Tim) é nada mais nada menos que um Weasley (vide Harry Potter e as relíquias da morte parte 1) e pasmem o Bill Nighy (Pai) é o ministro da magia.

Beijinhos e até a próxima



Por Bia.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

O Diário de Anne Frank

Olá queridos e queridas.

Na resenha de hoje, trago para vocês um livro, ou melhor, um diário, onde podemos conhecer a história verídica de uma menina judia que teve a vida totalmente virada de cabeça para baixo.

Então lhe pergunto, pronto para conhecer uma história incrível? Sim? Então vamos nessa.



Ficha Técnica:
Data da primeira publicação: 25 de junho de 1947
Autora: Anne Frank
Gênero: Autobiografia
Sinopse: O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seu diário narra os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto. Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX. (sinopse tirada do livro que tive o privilégio de ganhar, achei mais original).



Anne Frank.

Annelies Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank, ganha no dia do seu aniversário um caderno, onde ela transforma em um diário, nele ela passa a contar um pouco da vida antes de ser “aprisionada” em um anexo  onde o pai tinha um escritório. Através de suas palavras, podemos notar uma garota cheia de energia, amizades, paqueras e inteligência, mas mostra um lado que apenas no diário é possível descobrir.

Alias nada muito diferente de muitas meninas daquela época, exceto pelo fato que ela era judia, e isso a limitava em algumas atividades, pois o momento não era dos mais propicio para ser um judeu. Os judeus eram hostilizados e perseguidos pelos nazistas. Apesar de tudo isso, ela e a família tentavam manter uma vida o mais normal possível. É também nesse momento, que “um membro do governo em exílio anuncia que deseja relatos oculares de testemunhas do sofrimento do povo holandês sob a ocupação alemã, ele se referia a diários e cartas” (trecho do prefácio do livro), isso foi tão significativo que foi um incentivo a mais para Anne começar a fazer os relatos, e deixar o diário mais organizado, sempre fazendo anotações importantes e de forma clara.

Outro fato que faz com que esse diário seja tão importante para entendemos uma parcela do que aconteceu naquela época, é quando a irmã de Anne recebe uma convocação para trabalho forçado, então as visões dos campos de concentrações (locais onde os judeus eram obrigados a trabalhar) e prisões nas piores condições inimagináveis, ou seja, era definitivamente o momento de fugirem, afinal as leis contra os judeus estava tão intensas, que eles não encontraram alternativa.

Allana: os relatos verídicos de Anne, nos deixa muitas vezes sem ar, pois na sua simplicidade de escrever, ela conseguia passar exatamente como se sentia, afinal como não se emocionar com uma menina que estava passando pela adolescência, e toda a carga emocional que essa fase nos faz passar? Em um momento de descobertas, com os sentimentos a flor da pele, as mudanças no corpo, às paixões e mesmo tentando intender seu relacionamento com sua família, ainda mais em um momento que em minha opinião foi um dos mais dolorosos da história da humanidade. Eu muitas vezes me peguei pensando, além das coisas que ela escreveu o que mais ela sentia? Quais outras coisas ela poderia ter colocado no papel? Infelizmente, é algo que nunca saberemos. Mas devo dizer que essa menina é um exemplo de ser humano.

Otto Frank: O Melhor pai que uma menina poderia pedir.

Otto e Anne tinham muita admiração um pelo o outro, podemos sentir nitidamente o carinho no relacionamento deles. Otto era o típico pai que faria tudo o que estivesse ao seu alcance para proteger sua amada família. Além de ter tido a ideia de ter preparado o esconderijo algum tempo antes de terem que fugir.

Allana: Acredito que em tempos de grande crise, perigo ou mesmo difíceis, o ser o humano tenta de todas as formas protegerem aqueles que amam, e Otto não foi diferente. Ele usou o que tinha nas mãos para proteger sua família, e as atitudes dele são de fato admiráveis e emocionantes.

Anexo Secreto: 8 vidas em 2 anos.

O anexo secreto foi o lugar que o pai de Anne conseguiu para que eles pudessem se esconder, além da família dela, composta pelos pais Otto e Edith, Anne e a irmã Margot, outras 4 pessoas  juntaram se a eles naquele apertado cômodo.
É nesse lugar que eles passam quase três anos, sem poder sair ou fazer barulhos durante o dia. Apesar de ser muito apertado e as atividades para passar o tempo limitado, eles tentavam levar uma vida confortável na medida em que aquele espaço permitia.
Anne conta como eram os dias, alguns eram engraçados, outros nem tanto, e conforme o tempo passava a convivência ia se tornando insuportável, até as histórias, as piadas eram contadas tantas vezes que perdiam a graça e as brigas tornaram-se frequentes.


Numa época onde era muito ariscado para os judeus, ajudar um deles era ainda mais perigoso, mas ainda assim foi com ajuda dos funcionários do escritório de Otto que eles tiveram um pouco de alegria e contato com o mundo fora do esconderijo, eram eles que providenciavam itens básicos, livros e noticias.

Extra: eles ficaram no esconderijo de 05 de julho de 1942 a 04 de agosto de 1944, onde foram descobertos e presos, sendo levados para os tão temíveis campos de concentrações.

Anexo

Os Pais, Anne e a irmã Margot

O Diário original

Allana: O que falar depois desse paragrafo??? Não consigo me imaginar viver em constante medo, angustia e aflição, eles tiveram uma pequena sorte de ter alguém para confiar, mas e os amigos ou mesmo familiares deles que não tiveram nem a mínima chance? O final pode não ter sido o de contos de fadas, mas eles fizeram o que era necessário para a sobrevivência.

Considerações finais:

Destaquei apenas 3 itens, pois a historia tem muitas situações, como vocês viram, ou melhor, leram o post foi um pouco grande.
No entanto, quero que vocês saibam que o diário dessa jovem, nos leva para um momento da humanidade, onde as ideologias doentes de um homem fizeram tanto mal para um povo, onde percebemos o quanto palavras tem o poder de levar uma nação contra a outra. Foram tantas vidas afetadas, tantas cidades, famílias que passaram pelos momentos mais dolorosos que um humano pode suportar.

Se você não leu “ O Diário de Anne Frank”, sugiro que o faça o mais breve possível, pois são relatos honestos e emocionantes.

Para esse livro dou 5 cerejas , sem pensar duas vezes.



Por Allana.